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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pensamento para o Dia 26/11/2010

“O professor deve descer ao nível do aluno. Esse processo é chamado "descida". Isso não significa descer do topo ao chão. Significa apenas aceitar o nível da pessoa que será beneficiada. O bebê no chão não pode saltar para os braços da mãe quando ela o convida a subir. "Eu sou uma grande pessoa. Eu não vou me abaixar "- se a mãe se sente assim, ela não pode possuir a criança. Curvar-se não torna uma pessoa pequena. O professor também não se degrada quando desce ao nível do aluno a fim de ensiná-lo. É apenas um sinal louvável de amor.”

Sathya Sai Baba

Om Sai Ram!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

AMOR E FAMÍLIA

AMOR E FAMÍLIA

A família é o núcleo central da sociedade moderna. É nela onde os amores se encontram e reencontram. O amor é ali testado e sentido na mais alta intensidade. A família proporciona o encontro dos sentimentos controvertidos do passado, transformando-os em amor no presente. É na família onde aprendemos as mais puras lições do amor de Deus, representado no amor de mãe.


Sua estrutura básica alicerça-se no amor. Sua origem de- veu-se não só à necessidade de proteção como também do espírito em vivenciar suas emoções e em ligar-se às pessoas por quem nutria um amor embrionário.


É na família onde se experimenta o amor maternal, o filial, o paternal, o fraternal, que se assemelham na incondicionalidade e no desejo de sentí-los com o intuito de elevar e fazer crescer o outro.


Nela reencontramos antigos afetos e desafetos, em cuja companhia elaboramos novas oportunidades de realizações e subs- tituímos as emoções desarmonizadas do passado.



Às vezes, aparecem na família, habitando o mesmo teto, pessoas que não possuem laços consangüíneos mas que desem- penham papéis importantes para o equilíbrio doméstico. São au- xiliares da vida cotidiana que nos servem de modelo e, muitas vezes, estabelecem nossos limites, educandonos quanto às regras de convivência.


É nela que retornam os antigos amores, cujo reencontro se dá para a realização de novos ideais em benefício da vida e de seus protagonistas. Nem sempre os papéis são os mesmos. Inde- pendente disso, o amor permanece unindo aqueles que se reaproximam para nova convivência.


Pessoas que se reúnem pela afinidade e sintonia em torno de objetivos superiores, formam as famílias espirituais, cujos laços não se desfazem com a morte do corpo.



Espíritos que juntosviajam em sucessivas existências, renascem numa mesma família, com novos propósitos de crescimento. O membro que se afastou para nova jornada, recebe o auxílio daqueles que ficaram. O retorno a uma nova existência não separa os que verdadeiramente se amam e confiam no Criador.



O Universo, infinitamente habitado, abriga imensos agrupamentos de espíritos como famílias de uma cidade. Vez por outra, uma família de um mundo vai em busca de crescimento em outro. Às vezes, a ida para outro orbe se dá por exílio ou degredo. Em todos os casos é sempre o amor de

Deus a equilibrar e harmonizar o universo.


O espírito, quando em família, nem sempre consegue mascarar sua realidade. A vida, entre quatro paredes, desnuda a to- dos. Ninguém se esconde na convivência com seus pares.



As aversões ocorridas nos relacionamentos familiares, quando não decorrem de ações havidas em outras encarnações, ge- ralmente refletem as influências espirituais a que se sujeitam aqueles que não agem com amor, como também o estágio evolutivo de cada um. Conviver é um aprendizado que temos de encetar em favor de nós próprios.



Nem sempre renascemos e permanecemos com os pais biológicos que nos colocaram na carne. A vida nos situa onde necessitamos aprender. A família ou os pais que temos são aqueles que merecemos e aos quais devemos, para sempre, o amor com que nos receberam.



Quando recebemos, como nossos, os filhos que não geramos, assumimos o papel de colaboradores de Deus em sua obra, amando pelo princípio do amor sem limites.



Valorizemos a vida em família, pois ela nos leva à percep- ção de nós mesmos. Remete- nos à necessidade de amar os que conosco convivem. Ela ainda é uma necessidade do nosso mo- mento evolutivo.



Necessitamos, para melhor convivência social, construir uma sociedade em que, nas famílias, vigorem os princípios do amor, da paz e da harmonia entre seus membros. Para isto cada um tem um papel a cumprir no seu contexto. A cada um é reservada uma parte das ações que viabilizarão aquela meta.



Sintamos, em cada pessoa com quem nos relacionamos, um irmão, um membro da família de Deus. Somos todos filhos do mesmo pai, independente de quaisquer características biológicas.



O Cristo nos deu o exemplo de família quando nos convidou a entendê-la como universal, cujos membros são aqueles que fazem a vontade do Pai.


Adenáuer Novaes