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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sadhana ou Disciplina Espiritual


Sadhana ou Disciplina Espiritual

1.''Deste transitório mundo de deterioração conduz-me ao mundo de eterna Bem-aventurança.Dá-me a efulgência de Tua Graça e ilumina minh'alma com a verdade.Salva-me da tortura de nascimentos e mortes, destruindo os apegos da mente que me fazem nascer.''

2.A vida do homem deve ser um sadhana permanente.Qualquer dia é propício para iniciar o sadhana , caiam eles no dakshinayana ou no uttarayana.Não é preciso esperar que o sol retorne ao hemisfério norte.Os meses e os semestres (ayanas) estão relacionados com o mundo material ( prakritti ) e assim, têm valor somente relativo.

3.Hitha ( agrado ) e mitha ( moderação ) devem ser as qualidades do caminho a tomar. Que ele não seja muito extravagante, nem muito débil, nem muito desgastante, nem muito cortado.Opte pelo caminho do meio. Isso assegurará os benefícios maiores.A sede pelos objetos dos sentidos não pode ser abandonada completamente.Transforme-a então em instrumento de adoração.Dedique ao Senhor todos os esforços.Receba todas as conquistas e derrotas como provas da Graça do Senhor.A vontade d'Ele é que decretou como as coisas deveriam acontecer.Transforme as seis paixões em instrumentos de progresso espiritual.

4.Semeie no campo de seu coração as sementes dos bons pensamentos,carregados com humildade e regados com as águas do amor: proteja a colheita crescente com um pesticida chamado coragem: nutra a plantação com o fertilizante da concentração mental; assim, então as plantas da devoção (bhakti ) proporcionarão a ceifa da sabedoria que consiste em se dar conta de que você é Ele. Quando este des-velar acontecer, você se tornará Ele; aliás, você é sempre Ele, não obstante não sabia. - Sai Baba -


 


Fonte:Sadhana-O Caminho Interior -tradução Prof José Hemórgenes 

Om Sai Ram




Maria Elisete Shalom...

quinta-feira, 28 de abril de 2011


Kyrie por highsocietyonline

Mantras Divinos do cristianismo




01%20O%20Senhor%20%C3%A9%20meu%20Pastor.wma

02%20Deus%20%C3%A9%20amor.wma

03%20Ave%20Maria.wma

04%20Santo%2C%20Santo.wma

05%20Piedade%2C%20Senhor%2C%20Piedade.wma

06%20Pai%20Nosso.wma

07%20Tende%20Piedade.wma

08%20Jesus%2C%20Jesus.wma

09%20Trindade%20Amor.wma

10%20Luz%20do%20Senhor.wma

11%20Vinde%20Santo%20Esp%C3%ADrito.wma

12%20Sil%C3%AAncio.wma

13%20Maranatha.wma

14%20Perd%C3%A3o%2C%20Perd%C3%A3o.wma

15%20Queremos%20ver%20Jesus.wma

Mantras do cristianismo



A meditação também faz parte da tradição cristã, embora tenha se distanciado dos fiéis ao longo dos séculos


por Liane Alves



A luz dourada difusa pela fumaça do incenso ilumina o rosto do homem que está sentado ao meu lado durante a missa na igreja de São Bento, em São Paulo. De olhos fechados e rosto sereno, ele parece murmurar algo enquanto ouve o suave canto gregoriano dos monges beneditinos.No fim da cerimônia,pergunto o que ele rezava com tanto fervor. A resposta inesperada me deixa com cara de berinjela. “Estava meditando.Meditando dentro da tradição cristã.”Como assim,meditando dentro da tradição cristã? Meditar não é monopólio dos budistas, dos hinduístas? Como ninguém nunca me falou disso antes? Fiquei com a impressão de que havia uma festa em algum lugar e tinham esquecido de me convidar.


Há oito anos, quando isso aconteceu, minha ignorância sobre o assunto era considerável.O pior é que, sem saber, estava perdendo o que de melhor o cristianismo poderia oferecer ao meu coração, ainda católico, mas já impregnado pela visão budista do mundo.Naquele momento desconfiei de que estava para começar um caminho novo ali, pouco conhecido, mas que alguns buscadores espirituais de coração sincero já haviam trilhado anteriormente.Resolvi ir atrás dele.
O primeiro livro que encontrei sobre esse assunto tem nome tão poético quanto intrigante: A Nuvem do Não-Saber.Foi escrito no século 4, provavelmente por um monge beneditino. E o que diz esse belo livro? Que o amor de Deus, como os raios de sol, precisa ultrapassar as nuvens espessas do nosso pensamento para chegar ao coração. Para isso, é preciso deixar-se envolver pela nuvem do não-saber, esse estado vazio do não-pensar. Uma maneira fácil de chegar lá, diz o autor, é repetir uma frase até a mente se tranqüilizar.O monge sugere abandonar qualquer tipo de imagem ou pensamento, mesmo o mais fervoroso. E indica:“Tome uma só palavrinha, de uma sílaba (...) Prenda essa palavra ao seu coração, de modo que, aconteça o que acontecer, ela jamais saia dele”.
Ora, ora, ora. O monginho cristão fala as mesmas coisas que um mestre budista diria ao ensinar meditação por meio da repetição de um mantra. Essa modalidade de meditação, segundo mestres da Índia,é a mais adequada para nossa época, por sua simplicidade e eficácia. Fiquei sabendo depois que, no tempo do autor do livro, uma palavra muito usada era “Yêshua”, o nome de Jesus em aramaico, ou “maranata”, que significa “Vinde, Senhor”, comum ainda hoje. Com a repetição, as palavras se tornam não-conceituais e viram apenas um meio para despertar outra realidade interior.
Durante séculos, desde o tempo dos primeiros monges católicos (entre 300 e 600 d.C.), a meditação fez parte do cristianismo. Era chamada de oração do coração ou, ainda, de oração centrante ou perpétua.Mas, dentro da tradição cristã, quase não se usava o termo “meditação” para designar essa prática contemplativa. Na linguagem cristã, meditação está mais relacionada a reflexão e análise. Ou seja, é um sinônimo de pensamento, e isso pode causar enganos. Muitas igrejas – evangélicas, na maioria – anunciam grupos de meditação cristã, onde se estudam racionalmente textos bíblicos. Já os grupos que utilizam a oração como exercício meditativo estão mais ligados à Igreja Católica e à Ortodoxa, que sempre preservou essa prática entre padres e monges. Trata-se de uma tradição perdida para os leigos no correr dos séculos e só recentemente recuperada.
Fonte cristalina
Há livros muito antigos que descrevem a meditação cristã, como Conferências de Abba Isaac, do século 5. Foi escrito por João Cassiano, jovem buscador que abandonou livros e manuscritos para ir atrás dessa sabedoria. Num monastério longínquo, conheceu o abade Isaac. O velho religioso, que seguia a tradição dos primeiros monges cristãos, descreve com detalhes como rezar – e, mais uma vez, lá está uma descrição clara da meditação. “Talvez surjam pensamentos errantes na minha alma, como o borbulhar da água que ferve, e eu não possa controlá-los nem oferecer preces sem ser interrompido por imagens tolas.” Mas, em seguida, vem a solução: “Preciso dizer então: ‘Deus, vinde em meu auxílio. Senhor, socorrei-me sem demora’”. Com a repetição dessa frase, conta o abade Isaac, “a mente se eleva ao múltiplo conhecimento de Deus, e daí em diante se alimentará dos mistérios mais sublimes e sagrados”.
Esse êxtase foi descrito por vários místicos cristãos, como Teresa d’Ávila, San Juan de la Cruz e Meister Eckhart, cujos relatos nos comovem até hoje. Mas, convenhamos, será que isso é coisa para gente como eu e você? Não é algo muito distante de nós?
Como não sabia responder a essas perguntas, um camponês de alma inquieta nascido na Rússia foi atrás de um mestre espiritual que lhe desse um método seguro para sentir Deus no coração. Como muitos de nós, tinha deixado de ir à igreja, pois não conseguia ter a experiência de Deus ali. Haviam dito a ele que Deus é luz clara e pura. “Mas, com a mente agitada, atribulada, como reconhecer essa verdadeira luz?”, pergunta.Também falaram que Deus é amor.“Mas como amar?”, pensa, aflito. “Tenho a palavra amor nos lábios, mas não sinto seu sabor no coração.”
Nesse ponto começa o livro Relatos de um Peregrino Russo, publicado em 1884 por um autor anônimo.Na história, o mestre propõe ao peregrino a recitação da oração do coração, vinda da tradição dos antigos monges católicos no Egito. Consiste em sentar-se em silêncio, aquietar a mente e dirigir a atenção ao coração, procurando trazer a respiração ali, sentindo seu efeito. E, ao fazer isso,murmurar ou pensar nas palavras:“ Nosso Senhor Jesus Cristo, tende piedade de mim”. Como água em pedra dura, a repetição vai amolecendo o coração do peregrino, “aprofundando- se em sua carne”. Ele repete as palavras três, seis, 12 mil vezes ao dia. E passa por vários estados, do desconforto e preguiça iniciais às primeiras sensações de calor no peito, a purificação vinda pelas lágrimas, o sentimento de união com o mundo, a abertura para a paz, até atingir a experiência do amor divino – justamente o que propõem os grupos de meditação cristã hoje.
“O cristianismo reconhece que o pensamento, por si só, é incapaz de ocasionar uma mudança profunda na natureza humana”, escreveu Jacob Needleman, no livro O Cristianismo Perdido.O autor relata que são Simeão dizia que objetivo fundamental do trabalho espiritual é despertar o coração. “Na verdade, não conhecemos o coração; é isso o que devemos descobrir. Mas esse pormenor quase nunca é considerado em toda a literatura mística cristã”, afirma Needleman.
“Todos nós podemos experimentar esses estados de comunhão, às vezes por poucos segundos.Mas é possível senti-los,sim”, afirma a professora paulista Beatriz Assunção, que há cinco anos pratica a meditação cristã. Ela repete mentalmente a palavra “maranata” em sessões de 20 minutos de manhã e à noite, seguidos de 10 minutos de silêncio, que ela acrescenta por conta própria. Pessoalmente, prefiro repetir “Yêshua”, palavra tida como de grande poder pela Igreja Ortodoxa.

O caminho do Oriente
Por ironia, foi preciso um mergulho no Oriente para que os cristãos voltassem às raízes. Um dos primeiros desbravadores foi Thomas Merton (1915- 1968), monge trapista nascido na França, filho de artistas e criado na Inglaterra e nos Estados Unidos.Amigo de filósofos e escritores,Merton foi várias vezes à Ásia e não tinha medo de confrontar suas crenças ao budismo ou ao hinduísmo. Seus livros, em que destaca as práticas contemplativas, fizeram sucesso na primeira metade do século 20. Seguindo seus passos, o monge beneditino John Main também se perguntou se dentro do cristianismo não existia algo parecido com a meditação e acabou descobrindo o passado de sua própria religião. Em 1975, fundou a Comunidade Mundial de Meditação Cristã, atualmente em mais de 50 países – Brasil inclusive. O movimento hoje é comandado pelo beneditino dom Laurence Freeman, ex-jornalista dedicado ao diálogo inter-religioso – é dele o livro O Dalai Lama Fala de Jesus.
Aliás, a abertura a outras religiões pode ser uma das conseqüências das práticas contemplativas.“A experiência mística une as religiões porque se refere a um sentimento comum a toda a humanidade.A doutrina, a razão, separa”, acredita o padre e filósofo alemão James Heisig, que vive há 20 anos no Japão, onde fundou um instituto que estuda o budismo zen e o cristianismo.
O padre belga Jean-Yves Leloup, da Igreja Ortodoxa, é outro grande nome que, como Freeman, vem freqüentemente ao Brasil comandar retiros de meditação. Leloup sabe do que fala quando se refere a experiências místicas. Ele se converteu ao cristianismo depois de uma vivência espiritual marcante na igreja de Santa Sofia, em Istambul. Se ainda não chegamos a esse nível, não tem importância. As experiências no caminho da meditação cristã já são suficientes para tranqüilizar a alma e abrir cada vez mais o coração a Deus.
Para quem quer começar
O método abaixo é adotado pela Comunidade Mundial de Meditação Cristã. Não é a única prática espiritual cristã que envolve meditação, mas é muito boa para quem quer começar.


Mantra ma-ra-na-ta 13%20Maranatha.wma


1 Sente-se numa cadeira com a coluna reta, mas sem tensão. Deixe a cabeça alinhada com a coluna.
2 Retraia ligeiramente o queixo, o que ocasionará uma leve inclinação da cabeça.
3 Deixe os braços e mãos relaxados sobre as coxas.
4 Procure deixar o corpo descontraído, eliminando tensões.
5 Sinta o silêncio por alguns minutos.
6 Inspire e repita mentalmente a palavra “ma-ra-na-ta” (“Vinde, Senhor”), em quatro tempos: na primeira inspiração, diga “ma”; durante a expiração, fale “ra”; na segunda inspiração, diga “na”, e na expiração, “ta”.
7 Procure centrar seu pensamento nas palavras e volte a elas toda vez que estiver distraído. Comece meditando por 5 minutos e chegue até 20 minutos, pelo menos duas vezes por dia, ao levantar e ao dormir. A prática também pode ser feita durante as atividades do dia. Muitos preferem se ligar a um grupo de meditação – sozinho é mais difícil manter a disciplina.


PARA SABER MAIS
LIVROS 
• A Oração Centrante, M. Basil Pennington, Palas Athena
• Escritos sobre o Hesicasmo, Jean-Yves Leloup, Vozes
• Introdução aos Verdadeiros Filósofos, Jean-Yves Leloup, Vozes
• Os Olhos do Coração, Laurence Freeman, Palas Athena
• Seis Polegadas Acima da Terra, James Heisig, Loyola
NA INTERNET 
• Site brasilerio da Comunidade Mundial de Meditação Cristã: www.wccm.com.br
• Traduções e referências ligadas à oração centrante: www.oracaocentrante.org


http://vidasimples.abril.com.br/subhomes/equilibrio/equilibrio_237639.shtml?pagina=1







Maria Elisete
Shalom...

OS ENSINAMENTOS LUMINOSOS DE SAI BABA

OS ENSINAMENTOS LUMINOSOS DE SAI BABA



Somente um firme esforço pode conferir a vitória.As coisas que são obtidas sem esforço reduzido são destituídas de valor e não merecem regozijo.’’ ( v: 31.)

Firme-se na disciplina e nunca hesite, uma vez que decidiu cumpri-la. Quando o ônibus está em movimento, a poeira está flutuando atrás dele como nuvem: somente quando parar com um solavanco é que a poeira envolverá o rosto dos passageiros. Assim, mantenha a marcha e conserve-se firmemente engajado no sadhana. Somente então, a nuvem de poeira do mundo objetivo não cobrirá sua face.  –Sai Baba-

Sadhana é tudo da vida. Cada pensamento, ato e palavra é um passo a aproximar-nos de Deus.


Deus não está no alto dos céus. Está dentro de nós, conosco, ao nosso lado, atrás, à frente de nós. Em cada célula Ele está como a vida. Em cada átomo, como atividade. Deus é tudo isto e muito mais.


Cada ser humano é equivocado com inteligência por meio da qual pode inquirir investigar e experiência a Verdade central. Deus é Sua própria Verdade.


O sadhana conduz ao caminho interno ou nivritti marga, é diferente do pravritti marga, que leva ao mundo objeto, onde os sentidos iludem e transviam.


Somente um firme esforço pode conferir a vitória.As coisas que são obtidas sem esforço reduzido são destituídas de valor e não merecem regozijo.’’ ( v: 31.)

Firme-se na disciplina e nunca hesite, uma vez que decidiu cumpri-la. Quando o ônibus está em movimento, a poeira está flutuando atrás dele como nuvem: somente quando parar com um solavanco é que a poeira envolverá o rosto dos passageiros. Assim, mantenha a marcha e conserve-se firmemente engajado no sadhana. Somente então, a nuvem de poeira do mundo objetivo não cobrirá sua face. –Sai Baba-

Sadhana é tudo da vida. Cada pensamento, ato e palavra é um passo a aproximar-nos de Deus.
Deus não está no alto dos céus. Está dentro de nós, conosco, ao nosso lado, atrás, à frente de nós. Em cada célula Ele está como a vida. Em cada átomo, como atividade. Deus é tudo isto e muito mais.
Cada ser humano é equivocado com inteligência por meio da qual pode inquirir investigar e experiência a Verdade central. Deus é Sua própria Verdade.

O sadhana conduz ao caminho interno ou nivritti marga, é diferente do pravritti marga, que leva ao mundo objeto, onde os sentidos iludem e transviam.
Bhagavan veio repor a humanidade nos trilhos da fé (shraddha) e da devoção (bhakti), tanto que ela possa, agindo suavemente, salvar-se para a Bem-aventurança da Realização do Ser.

Esta obra faz parte de uma série que está sendo produzida num esforço de reunir importantes aspectos da mensagem contida nos discursos de Bhagavan e apresentá-la ao estudo, à contemplação e levar a práticas mais profundas (sravana, manana e nidhidyasana).
Sua direção e conselho ajudam o neófito bem como o Mestre a marcharem para frente e para dentro até a coroa do triunfo.


Ela é o Guia, o Guardião e a Meta.
Façamos destas páginas nosso manual de Libertação. Ele abençoará nossa jornada e proverá nossa iniciação, porque Ele é ao mesmo tempo Luz e Amor.  - K.Kasturi -Prasanthi Nilayam,18 de agosto de 1976 -

Fonte: Livro Sadhana: O Caminho Interior - Tradução de Prof. José Hermógenes



Maria Elisete
Shalom...

Linda melodia - Silêncio!!!








''Silêncio , silêncio



Deus nos fala ao coração!!!''





Mantra Silêncio:12%20Sil%C3%AAncio.wma




Você deve sentar-se em silêncio antes de decidir sobre qualquer assunto importante, pedindo a Pai suas bênçãos.

Então, por trás do seu poder estará o poder de Deus; por trás das sua mente estará a mente dEle; por trás das sua vontade estará a vontade dEle. (Paramahansa Yogananda)


Silêncio !!!
Maria Elisete 
Shalom...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Segundo dia: 8º dia da Contagem do Ômer - Guevurá da Guevurá Disciplina na Disciplina -

Segundo dia:

8º dia da Contagem do Ômer

Conte esta noite: "Hoje são 9 dias que perfazem 1 semana e 2 dias do Ômer."

Guevurá da Guevurá

Disciplina na Disciplina

Examine o fator disciplina da disciplina:

Minha disciplina é razoavelmente contida ou é excessiva?

Tenho disciplina suficiente em minha vida e no trato com as pessoas?

Sou organizado?

Meu tempo é usado com eficiência?

Por que tenho problemas com disciplina e o que posso fazer para realçar isso?

Reservo tempo todos os dias para conferir pessoalmente meus compromissos e realizações?

Minha disciplina inclui os outros seis aspectos emocionais, sem os quais disciplina não consegue ser eficaz e saudável?

Exercício para o dia:
Faça um roteiro detalhado para o seu dia, e ao fim do período veja se conseguiu cumprir o planejado.

Maria Elisete Shalom...

Palavras de sabedoria - O nome SAI - (Sathya Sai Baba)



Palavras de sabedoria - O nome SAI - (Sathya Sai Baba)

O nome SAI


Numa de suas temporadas em Brindavan, seu segundo ashram, Sathya Sai Baba falou sobre si mesmo, em 19 de junho de 1974, explicando o significado de seu nome:

Ao redor de um guia espiritual, naturalmente se reúnem aqueles que querem obter experiência e conhecimento - este local, onde habitam o guia e os aspirantes, denomina-se ashram, na Índia. "Deus é inescrutável. Ele não pode ser percebido no mundo objetivo externo; Ele está no coração de cada ser. Pedras preciosas devem ser procuradas nas profundezas do solo; elas não flutuam em pleno ar. Procure Deus nas profundezas de si mesmo, e não na tentadora e caleidoscópica Natureza. O corpo é concedido a você para este elevado propósito; mas, você está atualmente fazendo um uso impróprio dele, como a pessoa que cozinhava sua comida diária na vasilha de ouro cravejada de jóias que chegou a suas mãos como relíquia de família.

O homem exalta Deus como onipresente, onisciente e onipotente, mas, ele ignora Sua Presença nele mesmo! É claro, muitos se aventuram a descrever os atributos de Deus e O proclamam como sendo assim e assado; mas, esses atributos são somente suas próprias suposições e os reflexos de suas predileções e preferências.

Quem pode afirmar que Deus é isso ou aquilo? Quem pode afirmar que Deus não é tal forma ou possuidor de tal atributo? Cada um pode adquirir da vasta extensão do oceano somente o quanto pode ser contido no vasilhame que levar até a praia. A partir dessa quantidade, pode-se conhecer um pouquinho daquela imensidão. Cada religião define Deus dentro dos limites que demarca e então alega conhecê-Lo todo. Como os sete cegos que falavam do elefante como um pilar, um abanador, uma corda ou um muro, porque eles entravam em contato com apenas uma parte e não podiam compreender o animal inteiro, similarmente, as religiões falam de uma parte e afirmam que essa visão é completa e total.

Só há uma religião, a Religião do Amor

Cada religião esquece que Deus é todas as Formas e todos os Nomes, todos os atributos e asserções. A religião da Humanidade é a soma e a substância de todas essas fés parciais; portanto, existe somente uma Religião e essa é a Religião do Amor. Os vários órgãos do elefante que, para os buscadores sem visão da sua verdade, pareceram separados e distintos, foram todos fomentados e ativados por uma única corrente sanguínea; as várias religiões e fés que se sentem separadas e distintas são todas fomentadas por uma única corrente de amor.

O sentido da visão não pode ver a Verdade. Apenas pode fornecer informação falsa e turva. Por exemplo, muitos observam Minhas ações e começam a declarar que Minha natureza é assim e assado. Eles são incapazes de avaliar a santidade, a majestade, e a realidade eterna que Eu Sou. O poder de Sai é ilimitado; manifesta-se eternamente.

Todas as formas de 'poder' residem nas palmas das mãos de Sai.

Mas, aqueles que declaram ter Me entendido, os intelectuais, os Yogis (praticantes de Yoga), os Pandiths (eruditos), os Jnaanis (sábios), todos eles estão conscientes apenas do menos importante, o casual, a manifestação externa de uma parte infinitesimal desse poder: os chamados 'milagres'! Eles não desejaram entrar em contato com a Fonte de todo Poder e toda Sabedoria, que está disponível aqui em Brindavan. Eles estão satisfeitos quando garantem uma chance de exibir seu conhecimento dos livros e alardear sua erudição em Ciência Védica, sem perceber que a Pessoa da qual os Vedas emanaram está entre eles, para seu próprio bem. Em seu orgulho, eles ainda pedem por mais oportunidades! Os Vedas são as Escrituras Sagradas indianas que contém os princípios e a sabedoria do Sanathana Dharma (Religião Eterna Universal), que constitui a raiz e essência de todas as religiões.

'Derrotas' experimentadas pelos Avatares são parte do Lila

"Avatar" significa "Encarnação Divina". Entenda melhor lendo o artigo "O que é Avatar".

É difícil traduzir em poucas palavras o conceito sutil de Lila. O mundo pode ser pensado como "Lila" no sentido de "Jogo Divino". Podemos pensar em "Lila" como "divertimento", "entretenimento" ou "brincadeira" de Deus. Este tem sido o caso, em todas as épocas. As pessoas podem estar muito próximas (fisicamente) do Avatar, mas, vivem suas vidas sem se dar conta de sua fortuna; elas exageram o papel dos milagres, que são tão triviais, quando comparados com Minha glória e majestade, quanto um mosquito é em tamanho e força, comparado ao elefante sobre o qual pousa. Portanto, quando vocês falam sobre esses 'milagres', eu dou risada por dentro, de compaixão, por vocês tão facilmente se permitirem perder a preciosa consciência da Minha Realidade.

Meu poder é incomensurável; Minha verdade é inexplicável, insondável. Eu estou anunciando estas coisas sobre Mim, porque a necessidade surgiu. Mas, o que Eu estou fazendo agora é apenas a dádiva de um 'Cartão de Visitas'! Deixem-me dizer a vocês que declarações enfáticas da Verdade por Avatares foram feitas com tanta clareza e tão inconfundivelmente assim somente por Krishna. Apesar da declaração, vocês vão reparar, na história do próprio Krishna, que Ele submeteu-se a derrotas em Seus esforços e empenhos, em algumas poucas ocasiões; vocês deverão notar ademais que aquelas derrotas também eram parte do drama que Ele havia planejado e que Ele mesmo dirigiu.

Por exemplo, quando muitos Reis suplicaram a Ele que evitasse a guerra com os Kauravas, Ele confessou que Sua Missão na Corte dos Kauravas para assegurar a paz havia 'falhado'! Mas, Ele não havia desejado que tivesse sido bem sucedida! Ele havia decidido que a guerra deveria ser empreendida! Sua Missão tinha a intenção de punir a cobiça e iniqüidade dos Kauravas e de condená-los perante o mundo inteiro.

Krishna foi um Avatar que viveu na Índia há cerca de 5000 anos atrás.

Nome da facção cobiçosa e iníqua que perdeu a guerra contra os virtuosos Pandavas, na batalha em que Krishna ensinou a Bhagavad Gita ao guerreiro Arjuna, guiando-o para a vitória.

'Não anseie de Mim triviais objetos materiais'

Agora, Eu devo dizer a vocês que, durante o advento deste Avatar Sai, não há lugar nem mesmo para tal 'drama' com cenas de fracassos ou derrotas! O que Eu quero, deve acontecer; o que Eu planejo, tem que acontecer. Eu sou Verdade (Sathya); e a Verdade não tem necessidade alguma de hesitar, ou temer, ou curvar-se.

'Querer' é supérfluo para Mim. Minha Graça, pois, está sempre à disposição dos devotos que têm Amor e Fé firmes e constantes. Desde que Eu me movimento livremente entre eles, falando e cantando, até mesmo intelectuais são incapazes de compreender Minha Verdade, Meu Poder, Minha Glória, ou Minha real Missão como Avatar. Eu posso resolver qualquer problema, seja o quão espinhoso for. Eu estou além do alcance da investigação mais intensa e da avaliação mais meticulosa. Somente aqueles que reconheceram Meu Amor e experimentaram esse Amor podem afirmar que vislumbraram Minha Realidade. Assim, o Caminho do Amor é a estrada Real que leva a humanidade a Mim.

Não tentem Me conhecer através dos olhos externos. Quando você vai a um templo e fica diante da Imagem de Deus, você reza de olhos fechados, não é? Por que? Porque você sente que somente o olho interno da Sabedoria pode revelá-Lo a você. Portanto, não anseie de Mim triviais objetos materiais; mas, anseie por Mim, e você será recompensado. Isso não significa que você não deva receber quaisquer objetos que Eu dê, como sinal da Graça oriunda da plenitude do Amor.

Eu devo dizer a vocês por que Eu dou esses anéis, talismãs, rosários, etc. É para sinalizar a ligação entre Mim e aqueles aos quais foram dados. Quando a calamidade cai sobre eles, o artigo vem a Mim num flash e retorna noutro flash, levando de Mim o remédio da Graça da proteção. Essa Graça é disponível para todos que Me chamam através de qualquer Nome ou Forma, e não meramente para aqueles que vestem esses presentes.

O Amor é a ligação que conquista a Graça.

Não existe criatura sem Amor

Considerem o significado do nome, Sai Baba. Sa significa 'Divino'; ai ou ayi significa 'mãe' e Baba significa 'pai'. O Nome indica a Divina Mãe e o Divino Pai, assim como Saamba-shiva, que também significa Mãe e Pai Divinos. Seus pais físicos exibem Amor com uma dose de egoísmo; mas, este 'Mãe e Pai' Sai derrama afeição ou reprimendas, apenas para levá-los rumo à vitória na luta pela auto-realização.

Desse modo, este Sai veio em função de realizar a suprema tarefa de unir a humanidade inteira como uma família através dos laços da irmandade, e de afirmar e iluminar a Realidade Átmica de cada ser para que se revele a Divindade que é a base sobre a qual repousa todo o Cosmos, e de instruir a todos a reconhecer a Herança Divina comum que conecta cada ser humano com cada ser humano, de modo que o ser humano possa soltar a si mesmo do animal, e elevar-se à Divindade que é sua meta. Referente a Atma, a Divindade, que reside em todos os seres e lhes dá vida.

Eu sou a encarnação do Amor; Amor é o Meu instrumento. Não existe criatura sem Amor; a mais inferior ama a si mesma, pelo menos. E este 'si mesmo' é Deus. Então, não existem ateístas, ainda que alguns possam não gostar dEle ou recusá-Lo, assim como doentes de malária não gostam de doces ou diabéticos recusam a ter qualquer coisa a ver com doces! Aqueles que se envaidecem como ateístas irão um dia, quando sua doença tiver passado, saborear Deus e reverenciá-Lo.

Eu tive que dizer a vocês muitas coisas sobre Minha Verdade, porque Eu desejo que vocês gostem de contemplar estas coisas e extraiam alegria delas, de modo que sejam inspirados a observar e cumprir as disciplinas estabelecidas por Mim e progridam em direção à Meta da Auto-realização, a Realização do Sai que brilha em seus corações."


Fonte: http://www.sathyasai.org.br



Om Sai ram !!!


Maria Elisete Shalom...

terça-feira, 26 de abril de 2011

BHAGAVAD GITA- O Yoga do Desencorajamento de Arjuna





BHAGAVAD GITA – CAPÍTULO 1

O Yoga do Desencorajamento de Arjuna

A Narrativa Mahabharata tem lugar na planície sagrada de Kurukshetra. A Bhagavad Gita começa no décimo dia da guerra. Dhitarashtra – o Rei Cego – pede a seu conselheiro Sanjaya (que tem a visão psíquica) para lhe contar tudo que estivesse acontecendo.

Dhitarashtra pergunta com uma mente egocêntrica, egóica, cegado pelo egoísmo. A terra é chamada Dharma-Kshetra (kshetra, “Puros”), porque o campo de batalha é o lugar onde seres celestiais como Agni, Indra e Brahma executraram suas austeridades (auto-controle, disciplina, rigor). É conhecido como Kurukshetra porque seu antecessor, Kuru, também executou severa austeridade nela.

Famosos guerreiros, de ambos os lados, são reunidos no campo de batalha. Chefe de família, assim como Chefe de Exército, Bhisma sopra sua concha como um sinal para iniciar a batlaha. Todos os outros, em ambos os lados, seguiem-no, produzindo um som tremendo.

Arjuna, chefe dos Pandavas, quer ver quem está lutando de ambos os lados. Ele pede a Krishna que coloque seu carro de guerra (quadriga) entre os dois exércitos. Krishna posiciona o carro diretamente na frente de Bhisma, Drona e outros grandes guerreiros.

Vendo seus mestres, amigos e parentes em ambos os lados, as desgraças como conseqüência da guerra chegam à mente de Arjuna, que é atingido pelo pesar e recusa-se a lutar. Esquecendo sua obrigação, Arjuna fica deprimido e incapaz até mesmo de segurar seu arco. Ele menciona outros maus pressentimentos em perder a batalha. Cheio de medo e ansiedade, Arjuna aparentemente fala com sabedoria sobre as conseqüências desastrosas da guerra. Ele diz não ter nenhum prazer em matar seus próprios parentes e mestres, nem deseja os três mundos para governar, como resultado da guerra.

Na sua desilusão e angústia, Arjuna esquece o poder onisciente de Krishna e argumenta com Êle. Tendo expressado sua inabilidade em lutar, carregado de culpa, senta-se em sua quadriga, abaixando as armas.

Comentário

O capítulo 1 ensina que, quando a mente está cega, com aflições e egoísmo, assim como Dhitarashtra, ninguém se importará com o bem estar dos outros. Quando a mente está encoberta com orgulho, egoísmo, ganância, ego e desejos por fama e poder, assim como Duryodhana, uma pessoa não hesitará em destruir seus próprios amigos e parentes, tampouco a nação. No final, isso resulta na própria destruição.

Qualquer um falha em realizar sua tarefa se estiver imbuído de apego e desejo, assim como Arjuna está fazendo, não podendo utilizar sua própria força e coragem. Ele também estará incapacitado de sentir a presença de Deus, mesmo quando Deus está sentado diante dele e pronto a ajudá-lo.

Uma pessoa sincera, devotada a Deus, fiel e sem desejos, que trate igualmente amigos e adversários, como Sanjaya faz, terá paz mental e verá a forma cósmica do Todo-Poderoso.

O sofrimento de Arjuna pode ser visto como resultado da desarmonia entre sua mente e coração, entre seus sentimentos e pensamentos. A mente de Arjuna insiste em desenvolver a tarefa como um Kshatriya (guerreiro), ou seja, destruir o inimigo injusto. Seu coração deseja proteger da destruição seus parentes e mestres. Essa eterna desarmonia cria um impasse em seus níveis físico, mental, intelectual, moral e espiritual.

Shree Krishna Mamah Sharanam (Bela)



Achala: Senhor imóvel.
Achyuta: Senhor infalível.
Adbhutah: Deus
maravilhoso.
Adidev: O Senhor dos
senhores.
Aditya: O filho de
Aditi.
Ajanma: Quem é
Ilimitado e Infinito.
Ajaya: O vencedor da
vida e da morte.
Akshara: Senhor
indestrutível.
Amrut: Aquele que é
doce como néctar.
Anaadih: A Primeira
Causa.
Anandsagar: Senhor
misericordioso.
Ananta: Senhor
infinito.
Aantajit: Senhor
sempre vitorioso.
Anaya: Aquele que não
têm um líder.
Aniruddha: Aquele que
não pode ser obstruído.
Aparajeet: O Senhor
que não pode ser derrotado.
Avyukta: Aquele que é
claro como o cristal.
Balgopal: O “Todo
Atrativo”; o menino Krishna.
Bali: O Senhor da
força.
Chaturbhuj: O Senhor
dos quatro braços.
Danavendra:
Concededor de bênçãos.
Dayalu: Depósito de
toda a compaixão.
Dayanidhi: Senhor
misericordioso.
Devadidev: Deus dos
deuses.
Devakinandan: Filho
de Devaki.
Devesh: Senhor dos
senhores.
Dharmadyaksha: Senhor
do Dharma
Gopal: Aquele que
brinca com os vaqueirinhos, e com as Gopas (vacas).
Gopalpriya: Amigo
querido dos vaqueirinhos.
Govinda: Aquele que
agrada as vacas, a Terra e a natureza inteira.
Gyaneshwar: Senhor do
Conhecimento.
Hari: O Senhor da
Natureza.
Hiranyagarbha: O
Criador todo-poderoso.
Hrishikesh: O Senhor
de todos os Sentidos.
Jagadguru: Preceptor
do universo.
Jagadisha: O Protetor
de todos.
Jagannatah: Senhor do
Universo.
Janardhana: O que
concede bênção para todos.
Jayatah: Vencedor dos
inimigos.
Jyotiraaditya: O
Resplendor do Sol.
Kamalnath: O Senhor
da Deusa da Fortuna, Lakshmi.
Kamalnayan: O Senhor
que tem os olhos como o lótus.
Kamsantak: Matador do
demônio Kamsa.
Kanjalochana: O
Senhor dos olhos de lótus.
Keshava: Aquele que
tem os cabelos longos, pretos, encaracolados.
Krishna: O Senhor da
compleição escura.
Laksmikantam: O
Senhor da Deusa Lakshmi.
Lokadyaksha: O Senhor
de todos os três mundos.
Madan: O Senhor do
amor.
Madhava: Senhor do
pleno conhecimento.
Madhusudana: Matador
do demônio Madhuasura.
Mahendra: Senhor de
Indra.
Manmohan: Senhor
todo-aprazível.
Manohar: Senhor da
belea.
Mayur: O Senhor que
tem uma pluma de pavão na Sua coroa.
Mohan: Senhor
Todo-atrativo.
Murali: Senhor de
toda a doçura; Senhor da flauta.
Murlidhar: O Senhor que
segura uma flauta.
Murlimanohar: Deus
que toca flauta.
Nandgopala: Filho de
Nanda.
Narayana: O refúgio
de todos.
Nirañjana: Senhor
imaculado.
Nirguna: Aquele que
não tem qualidades.
Padmahasta: Aquele
que tem Seus pés como um lótus.
Padmanabha: O Senhor
que tem o umbigo na forma de uma flor de lótus.
Prabrahmana: A
Suprema e Absoluta Verdade.
Paramatma: Senhos de
todos os Seres.
Parampurusha: Suprema
Personalidade.
Parthasarthi:
Quadrigueiro do Partha, Arjuna.
Prajapati: Pai de
todas as crianturas.
Punyah: Supremamente
puro.
Purshottam: A Alma
Suprema.
Ravilochana: Aquele
cujos olhos são o Sol.
Sahasrrakash: Senhor
dos mil-olhos.
Sahasrajit: Aquele
que conquista milhares.
Sahasrapaat: Senhor
dos mil pés.
Sakshi: Senhor
todo-testemunha.
Sanatana: O Senhor Eterno.
Sarvajana: Senhor
Onisciente.
Sarvapalaka: Protetor
de todos.
Sarveshwar: Senhor de
todos os Deuses.
Satyavachana: Aquele
que fala somente a Verdade.
Satyavrata: O Senhor
verdadeiramente dedicado.
Shantah: Senhor
pacífico.
Shreshta: O mais
Glorioso Senhor.
Shrikanta: Belo
Senhor.
Shyam: Senhor de
compleição escura.
Shyamsundara: Senhor
do maravilhoso anoitecer.
Sudarshana: Senhor do
Chakra formoso.
Sumedha: Senhor
inteligente.
Suresham: Senhor de
todos os semideuses.
Swargapati: Senhor
dos Céus.
Trivikrama: Vencedor
de todos os três mundos.
Upendra: Irmão de
Indra.
Vaikunthanatha:
Senhor de Vaikuntha, a morada celeste.
Vardhamaanah: Senhor
sem-forma.
Vasudev: Senhor filho
de Vasudeva; Senhor todo-penetrante.
Vishnu: Controlador
Supremo.
Vishwadakshinah:
Senhor habilidoso e eficiente.
Vishwakarma: Criador
do Universo.
Vishwarupa: Quem
mostrou a Forma Universal.
Vishwatma: Alma do
universo.
Vrishaparvaa: Senhor
do Dharma.
Yadavendra: Rei do
clã dos Yadavas.
Yogi: O Mestre
Supremo.
Yoginampati: Senhor
dos Yogis.


Om Poornamadah - Esse momento é perfeito

 
 

Om Poornamadah - Esse momento é perfeito



Om poornamidam poornamadah
poornamudachyate Poornaat
poornamaadaya Poornasya
Poornamevaavashishyate
Significado:
Que (consciência pura) está cheio (perfeito), o que (o universo manifesto da matéria, de nomes e formas maya estar) está cheio. Esta plenitude foi projetada a partir dessa plenitude.
Quando isso se funde na plenitude que plenitude, tudo o que resta é a plenitude.
- A paz de invocação de Isa Upanishad -





Maria Elisete

Shalom...

Mantra Purusha Suktam




É um hino do Rig Veda. 

A palavra Purusha significa Deus Todo Poderoso. 

Esta é Suktam em louvor da glória de Deus. 

É cantado em residências, locais de culto durante os rituais e cerimônias. 

 recitar bênçãos em nossas vidas.



Maria Elisete

Shalom...

“Se você se serve de comida sátvica (pura), então, haverá um efeito sátvico (puro).” Você é o que você come!

Alimentação

“O alimento é importante para o corpo. Até para nascer, a comida é a razão. A mãe e o pai foram nutridos pelo alimento e, então, geraram uma criança. Os pais cresceram por causa da comida. O corpo inteiro é uma trouxa de alimentos. O tipo de pensamento que há em sua mente depende do tipo de comida que você tiver ingerido.”

“Se você se serve de comida sátvica (pura), então, haverá um efeito sátvico (puro).”
Você é o que você come!, p. 25
(citado de Conversações, p. 30)

“Assim como é a comida, é a mente; assim como é a mente, é o pensamento; assim como é o pensamento é a ação. A comida é um fator importante que determina atividade e preguiça, preocupação e calma, brilho e obscuridade...”

“O tipo de comida que você consome decide o grau de concentração que você pode ter; sua qualidade e quantidade decidem quanto o seu autocontrole é diminuído ou aumentado.”
Você é o que você come!, p. 18/19
(citado de Sathya Sai Speaks, Volume XIV, p. 195/196, discurso de 21/09/1979)

“Os maus traços encontrados no homem são o resultado de sua comida e de outros hábitos, e não surgem do seu Atma. Vícios como a luxúria, raiva, inveja e orgulho são resultado de comida ruim e relacionamentos impróprios, sendo o produto de fatores externos. Eles não surgem do interior.”


“Por hábitos que moderem e modulem o comer e o beber pode-se lançar os alicerces para a vida espiritual.”

“Para se viver constantemente em ramathatthwa (vibração divina), tem-se de manter vigilância sobre alimento e bebida a serem consumidos pelo corpo ou pela mente.”
Sadhana, p. 193 (cap. VIII, item 8)

“Exercícios espirituais (sadhana) não produzirão resultados se você não mudar seus hábitos alimentares.”

“Você pode recitar todos os Vedas, estudar Vedanta e exercitar toda prática espiritual, mas tenha em mente que tudo isto tem que andar junto com a purificação do seu próprio coração e consciência; e aí a comida é de esmagadora importância.”

Você é o que você come!, p. 16
(citado de Compilações, p. 14)

“Os homens de hoje estão se comportando de uma maneira pior que a dos animais selvagens na floresta. Eles têm se tornado cruéis, impiedosos e insensíveis. Não há simpatia ou entendimento entre os homens. A principal razão para esta condição está no tipo de comida que é consumida.”
Você é o que você come!, p. 17
(citado de Digest, p. 196)

“Beba leite natural ou coma iogurte, frutas e nozes. Eles geram pensamentos construtivos, virtuosos, espirituais.”
Você é o que você come!, p. 23
(citado de Sadhana, p. 198 - cap VIII, item 18)

“O alimento sátvico conduz à auto-realização e à libertação da dualidade e da relatividade do mundo. O alimento rajásico gera pensamentos virulentos. Pelo consumo de alimentos não-vegetarianos, desenvolve-se uma mentalidade brutal.”
Você é o que você come!, p. 26
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1979, p. 96)

“O coco é uma boa comida sátvica. A polpa do coco, a água do coco, os vegetais crus ou semi-cozidos e as verduras são bons para a saúde. Raízes e tubérculos são sátvicos. Os vegetais que crescem acima da terra são melhores condutores ao bom desenvolvimento mental que as raízes, que crescem abaixo.”
Você é o que você come!, p. 22
(citado de Compilações, p. 16)

“Os nossos pensamentos são o resultado do tipo de alimento que comemos.”
Você é o que você come!, p. 24
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1990, p. 15)

“A parte grosseira da comida é eliminada como fezes. A parte sutil toma a forma de sangue. A parte entre o grosseiro e o sutil toma a forma de músculos em nossos corpos. A parte que você poderia chamar de essência toma a forma da mente. Da mesma forma, a água que nós bebemos deve ser pura. Se a água é pura, a parte grosseira é eliminada como urina, e a parte sutil forma o prana (energia vital). Água toma a forma de vida. Comida toma a forma da mente. Agora você entende quão estreita é a ligação entre a mente e o alimento que você come e bebe.”
Você é o que você come!, p. 16
(citado de Compilações, p. 14)

“Queridos leitores! Este é o coração dos ensinamentos da Baghavad-Gita. O corpo e a vida, no homem, têm por base anna, isto é, o alimento. Assim, o alimento determina o nível espiritual alto ou baixo já atingido. Hoje, a ênfase recai sobre a disciplina e a conduta ética (nishta), sem referência à nutrição (nashta). Entretanto, não pode ser espiritualmente bem-sucedida uma pessoa que negligencia o estrito código designado para o alimento, que é a verdadeira base do corpo e de suas funções, não importa quão destacada e erudita ela seja, não importa o tanto de atenção que dedica aos ensinos do Vedanta e o quanto se engaja em os divulgar.

 A pureza das provisões, do cozimento e dos que servem o que foi preparado não vêm recebendo atenção. As pessoas se sentem contentes quando seus estômagos estão repletos e a sede foi apaziguada. [...] Como podem tais comilões alcançar concentração? Como pode um restaurante oferecer pureza no preparo, pureza das provisões e pureza nos serviços? Quem dá atenção a tais coisas? Mas não atendendo a tais coisas, as pessoas se queixam da dificuldade em concentrar a mente, e padecem a maior confusão!

O efeito, qualquer que seja, só será assegurado quando causas apropriadas funcionarem bem. [...] Tanto ahara (alimento) como vihara (recreação) devem ser controlados de acordo com a Gita, mas pouca atenção é dada a estes ensinos. Nem mesmo são considerados essenciais. Em toda parte há pessoas que juram fidelidade à Gita, fazem longos sermões e dão explicações sobre seu significado, mas muito poucos põem em prática. Os versos enchem-lhes as cabeças. Pessoas assim, porém, são impotentes para, com ânimo filosófico, enfrentar os 'reversos' (reveses). Só se consegue ananda (bem-aventurança) e shanti (paz) quando o alimento e a recreação sejam sãos e puros.”
Gita Vahini - O Fluir da Canção do Senhor, p. 258

“Como pode alguém escapar de reagir mal, se uma de suas mãos segura a Gita enquanto a outra, uma xícara de chá ou café quente ou, pior, um cigarro ou uma pitada de rapé? [...] Como podem pessoas que meramente falam da Gita chegar a se saturar com a doçura de sua mensagem? O que realmente ocorre é que aqueles que escutaram tais hipocrisias perdem até mesmo a tímida fé que têm em nossas escrituras e assim se tornam descrentes empedernidos!
Como pessoas que se sentem incapazes de restringir seus hábitos alimentares podem ser capazes de restringir e regrar seus sentidos? Como podem limitar e controlar seus sentidos, se são incapazes de limitar e controlar seus sentimentos? [...] Como consegue ascender aos pináculos do céu alguém muito frágil para subir uma simples escada? Como pode um dependente de café ou cigarro ou rapé ser forte o bastante para vencer a raiva, a luxúria e a ambição, estes inimigos mais poderosos?”
Gita Vahini - O Fluir da Canção do Senhor, p. 258/259

“A pureza deveria ser assegurada em relação aos utensílios usados para cozinhar, aos alimentos a serem cozidos e, em terceiro lugar, ao processo de cozinhar. [...] É extremamente difícil, se não impossível, principalmente nos dias de hoje, assegurar tal pureza em todos estes aspectos e o tempo todo. A maneira sugerida pelas Escrituras para sobrepujar estas dificuldades, é oferecer o alimento a Deus antes de comê-lo, considerando-o, devidamente, como uma dádiva de Deus. [...]

Se você come o alimento sem primeiro oferecê-lo a Deus, será afetado por todas as impurezas e imperfeições presentes nele. Ao contrário, se você oferece o alimento ao Senhor antes de comer, [...] ele se transforma em prasadam - dádiva de Deus - e, conseqüentemente, todas as impurezas do alimento (manuseio e preparo) são, desta forma, eliminadas. Isto ajuda no processo de, gradualmente, purificar a mente.”
Você é o que você come!, p. 30
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1990, p. 79)



Oração para Purificação do Alimento

“BRAHMARPANAM BRAHMA HAVIR
BRAHMAGNAU BRAHMANA HUTAM
BRAHMAIVA TENA GANTAVYAM
BRAHMA KARMA SAMADHINAH

AHAM VAISHVANARO BHUTHVA
PRANINAM DEHAM ASRITAH
PRANA APANA SAMA YUKTAH
PACHAMYANNAM CHATUR VIDHAM”


Tradução:

“O instrumento em que se oferece é Deus. A oferenda é Deus.
O fogo é Deus. O ato de oferecer é Deus.
Aquele que realiza o oferecimento é Deus.
Para toda ação executada, o objetivo final é Deus.

Eu Sou o fogo da vida em cada ser.
Eu me refugio nos corpos de todos os seres vivos.
Equilibrando a entrada e a saída do ar,
Eu digiro os quatro tipos de alimento.”

Primeiro sloka: Baghavad Gita, Capítulo IV, verso 24
Segundo sloka: Baghavad Gita, Capítulo XV, verso 14
Tradução: Você é o que você come!, p. 33
(também em Sandhya, p. 72/73)

“Que se quer dizer por alimento sátvico (puro)? A noção predominante é que frutas e leite constituem alimentação sátvica. Mas isto não é tudo a respeito. O que se consome pela boca não é o único alimento que entra no corpo. Os outros órgãos dos sentidos, como os olhos, os ouvidos, o nariz e as mãos também assimilam objetos do mundo externo. Portanto, apenas porque a pessoa consome frutas e leite através de um dos cinco órgãos dos sentidos, ela não pode alegar ter consumido alimento sátvico, a menos que o alimento consumido através dos cinco sentidos seja de natureza sátvica.
Por meio dos olhos, vocês devem ver somente o que é puro. [...] Os ouvidos também necessitam de alimento puro. [...] Somente essências fragrantes e doces deveriam ser absorvidas pelo nariz. [...] As mãos também devem ser usadas para consumir alimento puro. Em outras palavras, vocês devem realizar apenas boas ações com as suas mãos...
Quando vocês se livrarem dos cinco males associados com a contaminação da fala, olhos, ouvido, pensamento e ação, poderão realizar sua própria Divindade e tornar-se Paramatma - o Ser Supremo.”
Você é o que você come!, p. 24
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1990, p. 15)

“Hoje, qualquer pessoa, tanto a que se considera devota como a que não, deveria abandonar o hábito de comer carne. Por que? A ingestão de carne promove somente qualidades animalescas.

A seguir, vem a questão da bebida. A água que o indivíduo bebe lhe dá vida... É sagrada. É errado tomar bebidas alcoólicas, em vez de uma bebida assim saudável. As bebidas alcoólicas fazem com que o homem esqueça sua verdadeira natureza. É absolutamente repugnante tomá-las. Elas degradam o viciado. Fazem com que ele se esqueça de Deus.

Além do álcool, muitos são viciados no cigarro. Hoje em dia, fumar cigarro é a causa de muitas enfermidades como: asma, câncer do pulmão, eosinofilia e males do coração. Os efeitos maléficos do cigarro podem ser facilmente demonstrados.”
Você é o que você come!, p. 27/28
(citado de discurso de 23/11/1994 - aniversário de Swami)

“A carne dá ao sangue seus efeitos, como a paixão e outras qualidades similares. O peixe gera pensamentos impuros.”
Você é o que você come!, p. 25
(citado de Conversações, p. 30/31)

“A principal causa de câncer é o açúcar comercial (refinado).”

“O efeito do sal é pior do que o do vinho. Eu aviso àqueles com pressão alta para não usarem sal, porque o sal polui o sangue.”
Você é o que você come!, p. 23
(citado de Compilações, p. 16)

Ananda (Bem-aventurança) é um tesouro interno a ser conquistado com discernimento e disciplina.”
Sadhana, p. 213 (cap. X, item 14)

“O controle de nossos órgãos sensórios, o sábio viver e a boa nutrição constituem caminhos de realização do Ser e da liberação daí decorrente.”
Sadhana, p. 191 (cap. VIII, item 2)

“O alimento tem um papel importante no cultivo da compaixão universal. O alimento sátvico (puro, equilibrado, vegetariano) possibilita ao buscador espiritual apreender a realidade onipresente da Divindade.”
Você é o que você come!, p. 22
(citado de Chuvas de verão em Brindavan - 1979, p. 92)


Aos Pés de Lótus de Bhagavan Sr Sathya Sai Baba!!!

Maria Elisete 
Shalom...